Como se manifesta?Nas pessoas com pele atópica «há uma composição anormal das camadas superficiais da pele, com falta de determinado tipo de gorduras, o que torna a pele mais seca e a função de defesa e de barreira deficiente. Esta deficiência determina, também, uma maior sensibilidade e reatividade a agentes externos que ocasionam respostas inflamatórias», adianta a dermatologista.
Da atopia à patologia
A pele atópica está, portanto, «sujeita a sofrer períodos de inflamação, que se manifestam como lesões cutâneas que constituem o eczema (ou a dermatite) atópica. A dermatite atópica é «uma doença cutânea crónica, que alterna períodos em que a pele é apenas seca e sensível, com outros em que a pele está inflamada (vermelha, com escamas ou, pelo contrario, húmida), com lesões que, caracteristicamente, dão imensa comichão o «que constitui o grande drama desta doença», assinala Teresa Fiadeiro.
«De uma maneira geral, não há dermatite atópica sem haver prurido», acrescenta. As crianças com esta doença, em particular, coçam-se desesperadamente, o que acaba por ter repercussões na sua qualidade de vida. «Não conseguem dormir e passam a vida a coçar-se. Quando mais se coçam, mais inflama a pele... Depois, vão com sono para a escola e têm uma diminuição do rendimento escolar», defende Teresa Fiadeiro.
texto retirado do site: http://crescer.sapo.pt/crianca/saude-e-seguranca/pele-atopica
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